segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A INVENÇÃO DO RÉVEILLON



Quando chega 31 de dezembro, estamos tão habituados a nos vestir de branco e a fazer a contagem regressiva, que nem nos perguntamos de onde vêm esses rituais. Afinal, que inventou esse tal de Réveillon?
Réveillon vem do francês é um verbo que significa acordar: é o despertar do ano. Essa palavra surgiu no século 17, dando nome aos longos jantares nobres, em vésperas de datas importantes. Mas apenas no século 19 a comemoração se popularizou entre os franceses. No Brasil, esse costume chegou com a corte de Dom Pedro II ao Rio de Janeiro. E, com o tempo, fomos incorporando elementos da nossa cultura nos rituais.

Geralmente, o ano novo começa entre fogos de artifício, buzinas e apitos. Acredita-se que o barulho espanta os maus espíritos. Hoje, a queima de fogos é um  espetáculo aguardado em quase todo o mundo. Comemos uvas e romãs e guardamos suas sementes para trazer prosperidade. Aprendemos essa simpatia com os agricultores portugueses, para colhermos fartura. A mesma coisa é com a lentilha só que foram os italianos que trouxeram o costume.

Vestimos roupas novas, pois remete ao espírito de renovação da passagem do ano. Já a tradição de usar roupas brancas veio dos africanos, devotos de Iemanjá, homenageada com oferendas no mar, e também nos remete que queremos paz, de espírito, no mundo e entre a humanidade e o planeta. Agora pular as sete ondas é um hábito que herdamos dos gregos, que acreditavam que o mar é fonte de vida e tem a força para nos livrar e levar todo o mal.

Ainda temos as tradições familiares e pessoais para atrair boa sorte, como fazer tortas tradicionais, subir em uma cadeira, engolir 12 uvas com vinho, representando cada mês do ano, não comer carne de frango ou peru, pois cisca para trás, ou ainda comer carne de porco, que é o símbolo da prosperidade, e ainda não virar o ano com a carteira vazia.


“Quando cremos no que fazemos com fé, alcançamos os nossos objetivos”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário


DEIXE SEU RECADO